Narrando os acontecimentos envolvendo os habitantes de uma ilha fictícia chamada New Penzance, filme de 2012 dirigido por Wes Anderson se torna uma obra sobre puberdade e liberdade. Moonrise Kingdom acompanha a história de Suzy Bishop, uma garota de temperamento instável, e Sam Shakusky, escoteiro adotado e rejeitado pelos companheiros de acampamento. Na trama, os dois decidem abandonar suas rotinas para viverem juntos.
Com protagonistas claramente desajustados, Moorise Kingdom os coloca como os únicos personagens a perceber os fatos ainda que não os ajude a enfrentá-los, optando por encaminhá-los para uma fuga onde ambos possam ser felizes. Como no caso de Suzy que, ao contrário dos seus irmãos, consegue ver que a mãe tem um caso extraconjugal com o policial da ilha. Nesse caso, há uma inversão de papéis. Pois as crianças do filme estão sempre a expor a verdade e a demonstrar maturidade, enquanto os adultos se escondem em mentiras e tomam atitudes infantis.
Essa ideia fica evidente em uma das cenas quando o policial admite que Shakusky é mais inteligente. A fuga das duas crianças é rodeada pelos fatores que indicam puberdade. Um romance se desenvolve entre os dois, culminando na cena do primeiro beijo e partindo para a ereção do garoto e o toque nos seios ainda não desenvolvidos da garota.
A trama se desenvolve a partir da busca pelos dois jovens amantes em contraponto com a possibilidade de enviar Shakusky para um “orfanato”. O garoto precisa ser encontrado, mas se for, corre o risco de sofrer tratamento de choque. Essa é uma das várias situações que beiram o ridículo e o impossível. Essa jornada, por fim, se faz essencialmente necessária para Suzy e Sam. É uma forma de transição, como a própria puberdade. Só que contém significados diferentes para cada um. Para Suzy a jornada a transforma no que mais condenava: uma versão jovem de sua mãe. No caso de Sam, não significa só o encontro de um lar ao lado do policial, mas também o mergulho numa vida de mentiras em que ele mantém um relacionamento secreto com Suzy. Nada mais natural num filme de Wes Anderson, onde crianças e adultos têm papéis invertidos, que as personagens percam a maturidade ao deixarem a infância de lado.
Com protagonistas claramente desajustados, Moorise Kingdom os coloca como os únicos personagens a perceber os fatos ainda que não os ajude a enfrentá-los, optando por encaminhá-los para uma fuga onde ambos possam ser felizes. Como no caso de Suzy que, ao contrário dos seus irmãos, consegue ver que a mãe tem um caso extraconjugal com o policial da ilha. Nesse caso, há uma inversão de papéis. Pois as crianças do filme estão sempre a expor a verdade e a demonstrar maturidade, enquanto os adultos se escondem em mentiras e tomam atitudes infantis.
Essa ideia fica evidente em uma das cenas quando o policial admite que Shakusky é mais inteligente. A fuga das duas crianças é rodeada pelos fatores que indicam puberdade. Um romance se desenvolve entre os dois, culminando na cena do primeiro beijo e partindo para a ereção do garoto e o toque nos seios ainda não desenvolvidos da garota.
A trama se desenvolve a partir da busca pelos dois jovens amantes em contraponto com a possibilidade de enviar Shakusky para um “orfanato”. O garoto precisa ser encontrado, mas se for, corre o risco de sofrer tratamento de choque. Essa é uma das várias situações que beiram o ridículo e o impossível. Essa jornada, por fim, se faz essencialmente necessária para Suzy e Sam. É uma forma de transição, como a própria puberdade. Só que contém significados diferentes para cada um. Para Suzy a jornada a transforma no que mais condenava: uma versão jovem de sua mãe. No caso de Sam, não significa só o encontro de um lar ao lado do policial, mas também o mergulho numa vida de mentiras em que ele mantém um relacionamento secreto com Suzy. Nada mais natural num filme de Wes Anderson, onde crianças e adultos têm papéis invertidos, que as personagens percam a maturidade ao deixarem a infância de lado.
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