Uma história sublime, pontilhada pelo subdesenvolvimento do início ao fim. É assim que se pode definir O cachorro (El perro, Argentina, 2004), película assinada por Carlos Sorín. O diretor consegue alcançar sutilezas do país lationo-americano que diretores hollywoodianos, por exemplo, jamais teriam sensibilidade para perceber.
A trama, sobretudo é sustentada pelo subdesenvolvimento. Juan Villegas (interpretado pelo próprio), conhecido como Coco, é um homem de 52 anos, que trabalhou durante 20 em um posto de gasolina. Agora, desempregado, ele fabrica facas para vender e viaja com sua caminhonete para oferecer o artesanato em diversos lugares. Mesmo assim, o dinheiro é pouco, pois os habitantes da província são pobres e não têm recursos para comprar as facas de Villegas, embora as admirem.
Um dia, em uma dessas viagens, Coco dá de cara com uma moça que está com o carro quebrado na estrada. Ele então, como ex-mecânico, dá o diagnóstico do problema, mas o automóvel precisa ser rebocado. Eles vão até a casa da moça e Coco conserta no carro. Não tendo como pagar em dinheiro, a mãe da mulher oferece a Villegas um chá e lhe dá de presente um dogue argentino, ironicamente batizado de Bombón.
A partir desse presente, que de cara pareceu um belo presente de grego, Coco começa a arranjar pequenos serviços. O animal se torna, então, a grande companhia de Villegas, que foi abandonado pela esposa e mora com a única filha, mãe de três crianças e casada com um homem portador de depressão aguda.
O cachorro é, por que não, uma espécie de road movie. Ao longo da trama e das viagens que Villegas faz com seu furgão, uma série de características latino-americanas ficam evidentes: a situação financeira difícil, a corrupção das autoridades (na cena em que Villegas suborna o segurança), a confiança excessiva no outro, a alegria trazida por pequenas coisas.
Apesar de todos os pesares, o filme transmite uma mensagem mais que positiva: esperança. Sentimento esse, que pode ser encontrado logo na primeira cena, nos olhos vivos de Villegas. Mas essa não é uma esperança qualquer. É aquela esperança da vida toda, compartilhada pelos povos filhos do subdesenvolvimento, de que o dia de amanhã será melhor que o de hoje.
A trama, sobretudo é sustentada pelo subdesenvolvimento. Juan Villegas (interpretado pelo próprio), conhecido como Coco, é um homem de 52 anos, que trabalhou durante 20 em um posto de gasolina. Agora, desempregado, ele fabrica facas para vender e viaja com sua caminhonete para oferecer o artesanato em diversos lugares. Mesmo assim, o dinheiro é pouco, pois os habitantes da província são pobres e não têm recursos para comprar as facas de Villegas, embora as admirem.
Um dia, em uma dessas viagens, Coco dá de cara com uma moça que está com o carro quebrado na estrada. Ele então, como ex-mecânico, dá o diagnóstico do problema, mas o automóvel precisa ser rebocado. Eles vão até a casa da moça e Coco conserta no carro. Não tendo como pagar em dinheiro, a mãe da mulher oferece a Villegas um chá e lhe dá de presente um dogue argentino, ironicamente batizado de Bombón.
A partir desse presente, que de cara pareceu um belo presente de grego, Coco começa a arranjar pequenos serviços. O animal se torna, então, a grande companhia de Villegas, que foi abandonado pela esposa e mora com a única filha, mãe de três crianças e casada com um homem portador de depressão aguda.
O cachorro é, por que não, uma espécie de road movie. Ao longo da trama e das viagens que Villegas faz com seu furgão, uma série de características latino-americanas ficam evidentes: a situação financeira difícil, a corrupção das autoridades (na cena em que Villegas suborna o segurança), a confiança excessiva no outro, a alegria trazida por pequenas coisas.
Apesar de todos os pesares, o filme transmite uma mensagem mais que positiva: esperança. Sentimento esse, que pode ser encontrado logo na primeira cena, nos olhos vivos de Villegas. Mas essa não é uma esperança qualquer. É aquela esperança da vida toda, compartilhada pelos povos filhos do subdesenvolvimento, de que o dia de amanhã será melhor que o de hoje.
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